domingo, 25 de julho de 2010

O novo Torah



Estive recentemente em uma cerimônia judáica e vou mostrar e explicar para vocês como explicaram para mim.


A cerimônia é bonita, mas tem algumas coisas que não me agradam tanto. Bom, pra alguém alérgica à religião como eu, isso é natural, mas vamos lá.


Para quem não sabe, o Torah é como os judeus chamam o livro que contém as cinco primeiras partes da bíblia, isto é, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. São as partes que introduzem a criação do mundo e o início da relação de Deus com Israel. Abraão, Moisés, a escravidão dos judeus no Egito, a caminhada no deserto, etc.


A questão é que o Torah é escrito a mão com uma série de detalhes que fazem com que um novo Torah leve muito tempo e dinheiro para ficar pronto. Então, quando isso acontece, há uma festa.


Para os judeus contribuir com a execução de um Torah é uma grande bênção. Um Torah custa, em média, 30 mil reais. (Tanta ação prática poderia ser feita com essa grana, mas tudo bem, cada um com suas crenças)


Então, quando o Torah fica pronto ele é levado até a sinagoga. Isso é exatamente o que se vê nas fotos. O transporte do Torah.


Aqui o Torah acabou de sair da casa onde foi mantido. Ele é carregado sob a tenda, dois percussionistas acompanham fazendo batuque e soprando um chifre de animal (pobrezinhos), como fazem também, os boiadeiros.


Procissão. Em frente vai o carro de som que toca músicas bem legais que no Brasil a gente chama de música árabe, mesmo estilo.





O homem com o microfone na mão anuncia o Torah, oferece para quem quiser carregá-lo e pede contribuição $$. Quem contribui pode levar o Torah por alguns metros. Isso é considerado uma bênção. As pessoas fazem contribuições consideráveis. E, quem se arriscar com valor considerados simplórios vai levar um fora do tiozinho rsrsrs. Essa foi a parte que não gostei. Um cara lá mencionou um valor que o mestre de cerimônia considerou baixo e ele respondeu que essa quantia ele deveria dar para os árabes. Achei um ABSURDO!!!!
Esse senhor, também fazia um jogo, uma relação entre o alfabeto e números, algo ligado à kabbalah.


As pessoas beijam e tocam o Torah, cantam e jogam balas pela rua.

A cerimônia realmente é bonita. A fé é uma coisa bonita, mas a religião, não! Sempre funciona muito bem para estabelecer diferenças, entre escolhidos e não escolhidos, puros e impuros, abençoados e malditos.
Quando se pensa em uma pessoa religiosa, se imagina uma pessoa tolerante, respeitosa, caridosa, humilde... infelizmente isso não é o que tenho visto no decorrer da minha vida. Nas igrejas vi as pessoas mais pretenciosas e cheias de julgamento.

Se quer saber mais sobre o Torah acesse:

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Toillet

Logo que cheguei aqui fiquei surpresa ao ver a diferença entre banheiros rsrsrs.
Pois é, aqui, a maioria das casas têm um cômodo para chuveiro, pia, espelho, etc e, um cômodo exclusivo para o vaso sanitário.
Em algumas casas, é como no Brasil, mas é mais raro.
Eu particularmente acho um pouco claustrofóbico, mas eles consideram mais prático. Se alguém quieser usar o "toillet" enquanto o outro está tomando banho, não vai precisar esperar.



domingo, 4 de julho de 2010

Dogs are very wellcome.

No Brasil isso não acontece, é estranho pra gente, mas em Tel Aviv os cachorros não apenas estão em toda parte, eles são muito bem vindos. Videoteca, restaurante, bar, tudo quanto é canto. Mesmo assim eu fiquei surpresa. Fui assistir a última partida do Brasil x Holanda em um Pub. Sentei no balcão e estava tomando minha cerveja israelense GoldStar, quando de dentro de uma cesta sobre o balcão sai um pintcher e começa a passear pra lá e pra cá (sempre em cima do balcão). Eu, particularmente, acho a coisa mais linda e natural do mundo, mas no Brasil não é. Em Natal, cachorros não são aceitos nem no parque das Dunas. Um parque!!! Acho um absurdo.

Voltando a Tel Aviv, o cachorrinho não só passeou pelo balcão, mas todo mundo deu a maior atenção, digo, o staff do bar, carinho e etc e, ele tinha sua própria caneca de cerveja, mas com água.. O que eu quero chamar à atenção nesta história é a forma sem frescura de ser do pessoal daqui. Cada um faz o que quer, se veste como quer e ninguém dá muita importância. Bastante liberdade em determinados pontos de vista.



Ela estava torcendo pra Holanda, mas deixa pra lá...